rodeados de
milhares de anónimos insignificantes
que não vemos.
Numa praia de areia macia,
molhados pela energia alaranjada
da água morna.
No cimo de um arranha-céus, ao meio-dia.
Vidrados
um no outro e trocando
com o movimento
olhares cúmplices.
Vendo-te aterrar em mim,
enquanto te controlo com a respiração.
De olhos fechados
e em curvas
de cem cores.
Só tu e eu.
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